Fraudes Veiculares (Clones, Veículos Adulterados, Identificação Veicular etc.) e Golpes!

30 abril 2025

A Evolução do Golpe de Documentos de Veículos: Do Papel ao Digital!


 


Por muitos anos, os golpes envolvendo documentos falsificados de veículos eram aplicados de forma artesanal. Os criminosos falsificavam documentos físicos como o DUT (antigo CRV), CRLV em papel moeda e até selos do DETRAN.

Era comum encontrar no mercado clandestino documentos falsos impressos em gráficas clandestinas, com selos holográficos, timbres, carimbos e tudo que pudesse dar um ar de autenticidade.

Mas o cenário mudou...

Com a chegada da transformação digital no setor de trânsito, especialmente com o lançamento do CRLV-e (Certificado de Registro e Licenciamento Veicular Digital) e da CNH Digital, os estelionatários também se modernizaram.

O golpe saiu do papel e migrou para o ambiente digital.


Como os golpistas se adaptaram?

Hoje, os criminosos não precisam mais de gráfica, papel moeda ou holograma.

Basta um computador, um editor de imagens e acesso à internet.

Eles falsificam documentos digitais em poucos minutos:

  • Editam PDFs originais;

  • Criam CRLV-e falsos com dados manipulados;

  • Copiam QR Codes de documentos reais e inserem em arquivos adulterados;

  • Criam layouts idênticos aos documentos emitidos pelo DETRAN.

Esses arquivos falsos são enviados em formato PDF, imagem ou até impressos em papel comum, simulando um documento oficial.


Qual o objetivo desses golpes?

Geralmente, esses documentos digitais falsificados são utilizados para:

  • Vender veículos clonados ou roubados;

  • Disfarçar débitos, multas e restrições do veículo;

  • Induzir compradores a erro em vendas online;

  • Facilitar financiamento fraudulento;

  • Enganar empresas de transporte ou locadoras.


A fragilidade do CRLV-e nas mãos de quem não consulta o QR Code

O grande problema é que muitas pessoas aceitam o CRLV-e enviado por WhatsApp ou por imagem, sem realizar a leitura do QR Code.

O QR Code é a garantia de autenticidade — ele direciona para os dados reais do veículo no sistema do DENATRAN/Serpro.

Se os dados visuais do documento estão diferentes dos dados apresentados no QR Code, o documento é falso.


Como se proteger?

  • Sempre exija o envio do CRLV-e direto do aplicativo oficial (Carteira Digital de Trânsito - CDT).

  • Faça a leitura do QR Code com o app oficial.

  • Consulte o histórico do veículo em plataformas confiáveis.

  • Nunca confie apenas em imagens ou PDFs enviados por vendedores.

  • Desconfie de preços muito abaixo do mercado.


28 abril 2025

Leilões Online Falsos: Como Funcionam os Golpes e Como se Proteger


 


O aumento dos leilões online de veículos atraiu não só compradores em busca de bons negócios, mas também golpistas cada vez mais sofisticados.

Como Funcionam os Golpes de Leilão Falso:

  1. Sites Clonados: Criminosos replicam o layout de leiloeiras oficiais, criando páginas idênticas.

  2. Ofertas Irrecusáveis: Veículos são anunciados com valores absurdamente abaixo do mercado.

  3. Pagamento Antecipado: Exigem depósito via PIX ou transferência bancária antes da arrematação.

  4. Desaparecimento: Após o pagamento, o site é derrubado e os golpistas somem.


Principais Sinais de Alerta:

  • Site com endereço estranho ou diferente da leiloeira oficial.

  • Contato apenas via WhatsApp ou e-mail não corporativo.

  • Pressa para fechar negócio e pedir pagamento imediato.

  • Preço muito abaixo do valor de mercado.

  • Pedem depósito antecipado (e desaparecem depois).

  • Falta de CNPJ válido ou informações no rodapé do site.

  • Vendem carros com documentação adulterada (placas, chassi ou Renavam falsos).

  • Dizem que o veículo está "regularizado", mas na verdade foi roubado.

  • Golpistas se passam por corretores credenciados (com WhatsApp e e-mail falsos).

  • Mandam links maliciosos para roubar dados ou dinheiro.


Como se Proteger:

  • Sempre consulte o site oficial da leiloeira — confira o CNPJ.

  • Desconfie de ofertas muito baratas.

  • Pesquise avaliações e reputação da empresa.

  • Verifique se o site tem certificado de segurança (cadeado no navegador).

  • Nunca realize pagamentos fora das regras do leilão oficial.

  • O site pede pagamento por PIX de pessoa física (leilões sérios só aceitam transferência para CNPJ).

  • Digite no Google: "Nome do leilão + fraude" para ver reclamações.

  • Desconfie se o vendedor não permite vistoria presencial.

  • Leilões sérios não exigem depósito antes da arrematação.

  • Nunca Passe Dados Pessoais sem Confirmação (Golpistas pedem RG, CPF e comprovantes para aplicar fraudes).

Casos Reais de Golpes

  • Caso 1: Homem perdeu R$ 25 mil ao pagar um "leilão" que nunca existiu.

  • Caso 2: Gangue foi presa por vender carros roubados em site clonado da Caixa.

Leilões online podem ser vantajosos, mas exigem cuidado redobrado. Sempre:
✔️ Verifique o site oficial.
✔️ Confira a documentação do veículo.
✔️ Evite pagamentos sem garantia.

Fique atento: sua segurança começa com a desconfiança!

25 abril 2025

Número do Motor



A numeração do motor é um elemento crucial para a identificação veicular, servindo como registro único que auxilia em processos de fiscalização, vistoria e investigação de fraudes. No entanto, a forma como esse número é registrado varia conforme o fabricante e o modelo do veículo. Enquanto alguns automóveis trazem a gravação diretamente no bloco do motor, outros utilizam uma plaqueta metálica fixada na estrutura. Essa diferença exige métodos distintos de verificação e apresenta desafios específicos na detecção de adulterações.

Além disso, o número do motor tem grande importância para a segurança, manutenção e regularização do veículo, sendo essencial para:

1. Verificação de Originalidade

  • O número do motor é uma identificação única, assim como o chassi. Ele ajuda a verificar se o motor do veículo é original ou se foi substituído, o que é fundamental para evitar fraudes ou irregularidades, como a compra de veículos com motores adulterados, roubados ou clonados.

2. Histórico do Veículo

  • O número do motor permite acessar o histórico de registros em bases de dados de trânsito, como o DETRAN, ou em serviços de consulta veicular. Essas consultas são úteis para verificar se o motor foi trocado legalmente ou se há algum bloqueio, restrição ou histórico de furto.

3. Regularização de Documentos

  • Em casos de troca ou retificação do motor, o número do motor deve ser regularizado junto aos órgãos de trânsito, como o DETRAN. Isso evita problemas com a documentação do veículo, garantindo que ele esteja apto a circular legalmente.

4. Combate a Fraudes e Roubo

  • O número do motor é essencial no combate a crimes veiculares, como clonagem de veículos e adulteração de motores. A verificação correta desse número ajuda a evitar golpes em negociações, como compra de veículos com peças roubadas.

5. Segurança Jurídica na Compra e Venda

  • Ao adquirir um veículo usado, a consulta e verificação do número do motor protegem o comprador de problemas futuros, como a descoberta de que o motor é incompatível com o veículo original, podendo gerar complicações legais.

Métodos de Gravação do Número do Motor

1. Gravação Direta no Bloco do Motor

Comum em veículos mais antigos ou de determinadas marcas, o número é estampado a frio ou fundido diretamente no bloco, geralmente em área plana e visível.

Vantagens:

  • Maior durabilidade (resistente a intempéries e corrosão);

  • Dificulta adulterações (exige usinagem profunda, deixando marcas evidentes).

Desafios:

  • Localização variável (lateral, traseira ou próxima ao câmbio);

  • Risco de perda da numeração em trocas de motor, gerando divergências documentais.



2. Identificação por Plaqueta Metálica

Adotada por muitos fabricantes modernos, consiste em uma plaqueta de metal (alumínio ou aço) parafusada ou rebitada em local acessível.

Vantagens:

  • Facilidade de leitura (posicionamento estratégico para vistorias).

Riscos:

  • Maior vulnerabilidade a fraudes (possibilidade de substituição ou adulteração);

  • Sinais de adulteração: parafusos violados, rebites furados, texturas inconsistentes.



A variação nos métodos de gravação reflete diferenças técnicas entre fabricantes. Enquanto a gravação no bloco oferece maior segurança contra fraudes, a plaqueta agiliza vistorias e manutenções. Para garantir a legalidade do veículo, é essencial que proprietários, compradores e agentes de trânsito dominem essas particularidades e adotem verificações rigorosas — especialmente em um mercado com altos índices de adulteração.

24 abril 2025

Art. 311 - Adulterar Sinal Identificador de Veículo!


 


O crime previsto no Artigo 311 do Código Penal Brasileiro está diretamente ligado a fraudes veiculares, mais especificamente à adulteração de sinais identificadores de veículos automotores.

Esse crime ocorre quando uma pessoa altera, adultera, remarca ou suprime — total ou parcialmente — os sinais de identificação do veículo, como:

  • Número do chassi

  • Número do motor

  • Etiquetas de identificação

  • Placas de identificação

  • Outros elementos que servem para individualizar o veículo

Como funciona esse crime na prática?

Na maioria dos casos, esse crime está associado ao roubo e furto de veículos. O veículo subtraído é levado a um local clandestino onde os criminosos realizam a adulteração dos sinais identificadores com o objetivo de "esquentar" o bem, ou seja, fazer com que ele volte a circular como se fosse um veículo legal.

Em geral, os criminosos utilizam:

  • Máquinas de remarcação de chassi;

  • Etiquetas falsas ou clonadas;

  • Documentos fraudados.

Consequências para quem compra um veículo adulterado

Infelizmente, muitas vítimas acabam comprando veículos adulterados por desconhecimento ou pela falta de uma verificação mais aprofundada. Quando esse tipo de adulteração é identificado durante uma abordagem policial ou vistoria veicular, o veículo é apreendido e o proprietário pode responder por receptação, mesmo que tenha adquirido o veículo de boa-fé.

O artigo 311 trata da adulteração de sinal identificador de veículo automotor, ou seja, qualquer alteração ou modificação dos elementos que servem para individualizar o veículo — como a placa, o chassi, o número do motor ou etiquetas de identificação.

Art. 311 CP — "Adulterar ou remarcar número de chassi ou qualquer sinal identificador de veículo automotor, de seu componente ou equipamento."


Colocar fita isolante na placa para alterar letras ou números:

Se a fita isolante for utilizada para:

  • Esconder parte dos caracteres;

  • Transformar letras ou números (ex: transformar "E" em "F", "3" em "8", "0" em "8", etc);

  • Dificultar a identificação do veículo por radares ou fiscalização...

Isso sim pode ser enquadrado no Art. 311 — adulteração de sinal identificador — porque a placa faz parte dos elementos de identificação obrigatórios do veículo.


Penalidade do Art. 311 CP:

Reclusão de 3 a 6 anos e multa.

Além da penalidade criminal, o prejuízo financeiro costuma ser alto, pois dificilmente o comprador conseguirá reaver o dinheiro investido.


Dica importante:

Antes de comprar um veículo usado, sempre consulte:

  • Histórico veicular em sites confiáveis;

  • Documentação completa;

  • Numeração de chassi e motor;

  • Procedência do veículo.

Desconfie de preços muito abaixo do valor de mercado ou de vendedores que dificultam a vistoria detalhada.




21 abril 2025

Diferença entre Furto, Roubo, Estelionato, Apropriação Indébita e Receptação de Veículo!



Na hora de noticiar ou relatar crimes envolvendo veículos, é muito comum as pessoas confundirem os termos furto, roubo, estelionato, receptação e apropriação indébita. Apesar de todos estarem ligados a crimes contra o patrimônio, cada um possui características e formas de execução bem específicas, previstas no Código Penal Brasileiro.

Saber a diferença entre esses crimes é fundamental não só para entender melhor as notícias, mas também para se proteger e agir corretamente em situações de risco.

Abaixo, explicamos de forma simples e objetiva o que caracteriza cada um desses crimes, com exemplos práticos e a base legal correspondente:


1. Furto de Veículo

→ Ocorre quando o criminoso subtrai o veículo sem o uso de violência ou ameaça contra a vítima.

Exemplo:
Você estaciona o carro na rua e, ao voltar, ele desapareceu. Não houve contato com o ladrão.

Base Legal:
Art. 155 do Código Penal.


2. Roubo de Veículo

→ Acontece quando o criminoso subtrai o veículo usando violência, ameaça ou grave intimidação contra a vítima.

Exemplo:
Assalto à mão armada onde o bandido exige o carro sob ameaça.

Base Legal:
Art. 157 do Código Penal.


3. Estelionato de Veículo

→ Golpe no qual a vítima é enganada e induzida a entregar o veículo ou dinheiro de boa-fé.

Exemplo:
Compra e venda de carro falso na internet, com pagamento via Pix para golpista.

Base Legal:
Art. 171 do Código Penal.


4. Receptação de Veículo

→ Quando alguém compra, vende ou utiliza um veículo sabendo que ele é produto de crime (como roubo, furto ou estelionato).

Exemplo:
Pessoa compra carro clonado ou com documentação falsa, ciente da origem ilícita.

Base Legal:
Art. 180 do Código Penal.


5. Apropriação Indébita de Veículo

→ Ocorre quando alguém pega o veículo com consentimento (na confiança) e depois se recusa a devolver.

Exemplo:
Você empresta seu carro para um conhecido e ele desaparece com o veículo, se negando a devolver.

Base Legal:
Art. 168 do Código Penal.


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10 abril 2025

Tipos de Adulterações dos Veículos



A identificação veicular é essencial para garantir a autenticidade e a procedência de um automóvel. No entanto, criminosos especializados em fraudes veiculares desenvolvem técnicas cada vez mais sofisticadas para adulterar esses pontos de identificação, dificultando a detecção de irregularidades. Essas adulterações podem ocorrer em diversos locais do veículo, como o número de chassi, motor, vidros, etiquetas e placas, sendo utilizadas para encobrir furtos, roubos ou clonagens.

Principais pontos de adulteração

  • VIN (número de chassi)

  • Documentos (CRV / CRLV)

  • Numeração dos vidros

  • Número do motor

  • Plaquetas e etiquetas

  • Características gerais (cor, forros, estofados etc.)

Neste contexto, conhecer os principais tipos de adulterações nos pontos de identificação dos veículos é fundamental para profissionais da área automotiva, autoridades policiais e consumidores que desejam se proteger de fraudes. A seguir, exploraremos as formas mais comuns de adulteração e como elas podem ser identificadas.

REMOÇÃO (AUSÊNCIA DA NUMERAÇÃO DE CHASSI) – A técnica de remoção ou seccionamento da numeração identificadora do veículo envolve a eliminação parcial ou total da área onde está gravado o número do chassi. Esse processo é geralmente realizado por meio de abrasivos, como lixadeiras ou esmerilhadeiras, com o objetivo de apagar completamente os caracteres originais, dificultando a identificação do veículo.



REGRAVAÇÃO – Esse tipo de adulteração consiste na remoção parcial ou total da numeração original de identificação do veículo, realizada comumente por meio de abrasivos (como lixas, limas ou esmerilhadeiras). O objetivo é apagar a gravação original para, em seguida, realizar uma nova marcação com outra sequência alfanumérica.

Essa fraude pode ocorrer de forma simples, envolvendo a modificação de um ou mais caracteres — por exemplo, transformando visualmente um número em outro por meio de sobreposição ou pequenas alterações nos traços.

Durante esse processo, a superfície da peça onde se encontrava a gravação original sofre desgaste mecânico: é lixada, limada ou polida com a intenção de eliminar vestígios da numeração anterior. Contudo, esse desgaste raramente passa despercebido e pode ser identificado por olhos treinados.





ADULTERAÇÃO SIMPLES –  É aquela em que um ou mais caracteres sofre a alteração em sua configuração inicial por meio de rebatimento por sobreposição, dando origem a leitura de outro. É o caso da alteração do caractere “3” para “8”, “5” para “6”, “F” para “E”, “P” para “R” e outros.


IMPLANTE OU TRANSPLANTE – Essa técnica consiste na substituição ou recobrimento da peça suporte onde está gravada a numeração do chassi. Nela, uma nova sequência alfanumérica é gravada em uma chapa metálica ou em material compatível, que é então fixada sobre o local original — que pode ou não ter sido previamente removido.

Também pode ocorrer a substituição parcial ou total da peça suporte por outra que já possua uma gravação original, com o objetivo de mascarar a identidade verdadeira do veículo.

É fundamental observar sinais de possíveis fraudes, como emendas, marcas de solda, diferenças de textura ou imperfeições ao redor da numeração do chassi. Esses indícios podem revelar a adulteração.





OCULTAÇÃO DA NUMERAÇÃO ORIGINAL E REGRAVAÇÃO PRÓXIMA AO LOCAL – Consiste na remoção da numeração original do chassi e regravação em local próximo. Este processo também é utilizado nos casos em que o local da gravação da numeração de identificação do chassi sofreu alteração pela montadora.


REMONTAGEM – A remontagem, também conhecida como “dois em um”, é uma prática de adulteração veicular que consiste na utilização da estrutura (geralmente a longarina) de um veículo sinistrado — como caminhonetes, caminhões ou cavalos mecânicos — onde todos os componentes, acessórios e agregados são removidos e descartados. Sobre essa estrutura remanescente, monta-se um novo veículo utilizando peças de um automóvel similar que tenha sido roubado ou furtado.

Em algumas variações dessa prática, utiliza-se apenas a porção dianteira ou traseira de um veículo (a parte que contém a gravação original e legal do número de chassi) para compor a estrutura final. Outras peças adicionais, como cabine, motor, câmbio e outros componentes, também podem ser incorporadas — podendo ou não já ter sofrido algum tipo de adulteração.

O objetivo principal dessa fraude é legalizar um veículo que, na prática, não possui documentação legítima ou está associado a um crime. Para isso, aproveita-se a documentação válida de um veículo sinistrado (muitas vezes irrecuperável) para “dar identidade” a um veículo em melhores condições físicas, porém de origem ilícita.

Essa prática é recorrente em automóveis com perda total por colisão ou incêndio, especialmente quando o chassi ainda pode ser reaproveitado. O resultado é um veículo aparentemente legítimo, mas com origem duvidosa, representando riscos tanto para compradores quanto para a segurança no trânsito.




DUBLÊ OU CLONE -  O veículo dublê, também conhecido como clone, é fruto de uma fraude na qual um automóvel furtado ou roubado tem suas características identificadoras adulteradas para simular ser um veículo legítimo. Nesse processo, o veículo ilegal recebe a identidade visual e documental de outro automóvel regular e devidamente licenciado.



PLACAS FALSAS - As placas falsas são utilizadas com o intuito de ocultar a real identidade do veículo e dificultar a sua rastreabilidade pelas autoridades. Trata-se de uma prática ilícita onde a sequência alfanumérica presente na placa não corresponde ao registro original do veículo no banco de dados oficial (DETRAN/RENAVAM).

Placas Modelo Mercosul: Atenção ao QR Code, acabamento geral, presença dos itens de segurança obrigatórios e conformidade da sequência alfanumérica com o padrão oficial.

Placas Modelo Nacional (pré-Mercosul): Verifique o lacre original, a qualidade da pintura e do acabamento, além dos orifícios de fixação — placas prensadas de fábrica diferem visivelmente das perfuradas com furadeira, conhecidas como “furo Mickey”.


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Os riscos e cuidados ao comprar veículos de leilão!



Os leilões de carros com histórico de sinistro são bastante comuns no Brasil, principalmente quando realizados por seguradoras. Nesses casos, os veículos colocados à venda já passaram por algum tipo de dano — seja acidente, enchente, roubo ou outro evento que motivou o pagamento de indenização ao antigo proprietário.

Esses carros costumam ter valores muito atrativos, bem abaixo da tabela de mercado. No entanto, é justamente aí que mora o perigo: nem todo veículo barato é um bom negócio. Comprar em leilão exige atenção redobrada, conhecimento técnico e, sempre que possível, o auxílio de um profissional.


Quais são os tipos de sinistro?

Ao avaliar um carro de leilão, é fundamental entender como ele foi classificado. Veja os três tipos mais comuns de sinistro:

1. Pequena Monta

  • Danos leves, geralmente estéticos ou superficiais.

  • A estrutura do veículo permanece intacta.

  • Pode ser reparado e voltar a circular normalmente.

 2. Média Monta

  • Danos mais significativos, mas que não comprometem a estrutura do carro.

  • Exige a emissão de um CSV (Certificado de Segurança Veicular) após o conserto.

  • Só pode voltar a circular após aprovação em vistoria.

 3. Grande Monta

  • Danos severos que afetaram a estrutura do veículo.

  • Classificado como irrecuperável pelo Detran.

  • Não pode voltar a circular — só serve como sucata ou para retirada de peças.


Principais cuidados antes de comprar um carro em leilão

1. Verifique a origem do leilão

Prefira leilões oficiais, organizados por seguradoras, bancos ou órgãos públicos. Isso reduz o risco de fraude e garante mais transparência no processo.

2. Leia o edital com atenção

O edital é o documento mais importante do leilão. Nele você encontra:

  • Situação do veículo;

  • Débitos e multas;

  • Restrições;

  • Condições de venda.

Não pule essa leitura!

3. Avalie os custos além do lance

O valor do lance não é o custo final. Considere:

  • Taxas administrativas;

  • Comissão do leiloeiro;

  • Débitos em aberto (IPVA, multas, etc.).

4. Lembre-se: o carro é vendido "no estado"

Isso significa que o veículo não tem garantia e pode apresentar problemas não visíveis nas fotos ou no laudo. Você assume todos os riscos.

5. Consulte o histórico do veículo

Antes de dar um lance, pesquise:

  • Restrições judiciais;

  • Registro de sinistro;

  • Gravames (financiamentos pendentes);

  • Multas e débitos.

Existem serviços online que ajudam nessa consulta com rapidez e precisão.


Vale a pena comprar carro de leilão?

Pode valer a pena, sim — especialmente para quem entende de mecânica, quer um carro para uso próprio ou busca peças. Mas é importante saber que:

  • Veículos de leilão têm maior desvalorização na revenda;

  • Algumas seguradoras podem se recusar a fazer um novo seguro;

  • A revenda pode ser mais difícil, mesmo com o carro 100% recuperado.

Comprar um carro de leilão exige mais que sorte: exige preparo, atenção e conhecimento. Se você está começando agora, o ideal é contar com a ajuda de um profissional ou, no mínimo, estudar bastante antes de dar o primeiro lance. Com os cuidados certos, esse tipo de compra pode ser uma ótima oportunidade — mas sem eles, o barato pode sair muito caro.


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Nova tática de roubo: criminosos usam drones para mapear alvos — como se proteger?


 


O crime está cada vez mais tecnológico. Uma das práticas que vem ganhando espaço em algumas regiões do Brasil é o uso de drones por criminosos para mapear imóveis, rotinas de vítimas antes de agir.

Esses equipamentos, muitas vezes de baixo custo, permitem que bandidos observem de cima, sem serem notados, buscando pontos vulneráveis, hábitos do proprietário e locais ideais para abordagem ou furto.

Como Funciona o Golpe?

1. Mapear Garagens e Casas

  • Identificam carros de alto valor (SUVs, picapes, luxo) estacionados em residências.

  • Observam rotinas dos donos (horários de saída, se há câmeras, vigilância).

2. Localizar Veículos em Estacionamentos

  • Procuram por carros com vidros escuros (que podem esconder itens de valor).

  • Gravam placas e modelos para clonagem ou roubo posterior.

3. Acompanhar Entregas e Transportes

  • Usam drones para seguir caminhões de carga ou carros blindados e planejar assaltos.

  •  Caso Real (SP, 2023): Uma gangue usou drones para monitorar um condomínio de luxo e roubou 3 carros em uma mesma noite, sem deixar rastros.


Como Saber Se Você Está Sendo Espionado?

Fique atento a esses sinais:

  • Drones voando baixo e repetidamente perto da sua casa ou carro.

  • Pessoas estranhas em motos ou carros parados perto da sua rua (podem estar controlando o drone).

  • Sinais de invasão no seu Wi-Fi (alguns drones são controlados por redes hackeadas).


Como Se Proteger?

1. Blinde Sua Privacidade

  • Nunca estacione carros caros na rua – prefira garagens fechadas.

  • Use capas para veículos se não tiver garagem.

  • Instale cortinas ou películas em janelas que deem visão para sua garagem.

2. Invista em Tecnologia Antidrone

  • Bloqueadores de sinal (jammer) – mas cuidado: seu uso é restrito por lei.

  • Sistemas de detecção de drones (algumas câmeras de segurança identificam zumbidos de drones).

  • Interferência por Wi-Fi (roteadores avançados podem perturbar a conexão do drone).

3. Reforce a Segurança do seu Veículo

  • Rastreador com notificação de movimento – alerta se o carro for mexido.

  • Trancas mecânicas (ex.: bloqueador de volante) dificultam o roubo rápido.

  • Vidros quebradores (películas antifurto retardam a ação de criminosos).

4. Denuncie Comportamento Suspeito

  • Ligue 190 se ver drones suspeitos ou pessoas filmando propriedades.

  • Registre um BO online para criar um histórico de ocorrências na sua região.


O Que as Autoridades Estão Fazendo?

  • Algumas cidades estão proibindo drones não autorizados perto de áreas residenciais.

  • Polícia Civil já investiga gangues que usam essa tática em SP, RJ e MG.

  • Projetos de lei querem exigir registro de drones para dificultar o uso criminoso.


Fique Esperto!

Os criminosos estão se modernizando, mas sua proteção também pode evoluir. Combinar vigilância ativa, tecnologia e bons hábitos de segurança reduz muito o risco de ser alvo.

 Dica Extra: Se você tem um drone, não voe perto de casas ou carros alheios – além de ser invasivo, pode ser confundido com ação criminosa.


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Multa Fake? Descubra Como Evitar Esse Golpe!


Receber uma multa de trânsito já é algo bastante desagradável. Agora, imagine descobrir que a cobrança é falsa. Pois é, esse é o mais novo golpe aplicado por criminosos, que estão enviando notificações de infrações forjadas pelo correio, com aparência bastante convincente.

  • Como o golpe funciona? 

Os golpistas utilizam informações reais da rotina dos motoristas para dar mais veracidade à fraude. Os dados da multa — como data, horário e local — são cuidadosamente escolhidos, com base em locais movimentados onde o veículo realmente passou: supermercados, aeroportos, shoppings, estacionamentos públicos, etc.

Essas informações são coletadas a partir da observação dos veículos e da placa, permitindo que os criminosos criem uma notificação de infração muito parecida com a verdadeira.

  • Valor baixo = mais chances da vítima pagar

Um detalhe comum nesse tipo de golpe é o valor cobrado: geralmente baixo, o suficiente para não levantar muitas suspeitas e incentivar o pagamento rápido.

O documento também costuma ter layout similar ao oficial, com logos e códigos de barras, o que aumenta ainda mais a chance de enganar a vítima.

  •  Como se proteger?

Antes de efetuar qualquer pagamento, siga estas orientações simples e eficazes:

  1. Consulte sua CNH Digital (Carteira Digital de Trânsito)

  2. Acesse os aplicativos ou sites oficiais, como:

    • Detran do seu estado

    • SNE (Sistema de Notificação Eletrônica)

    • Portal de Serviços da Senatran

Se a infração não constar nesses canais oficiais, é muito provável que se trate de um golpe. Não pague nada sem essa confirmação.


  • Dica extra:

      Desconfie de boletos de multas recebidos pelo correio, especialmente se:

  • Você não foi parado por fiscalização

  • O valor for incomum ou muito baixo

  • A infração for em local que você frequenta, mas sem contexto claro

Caso tenha dúvidas, leve o documento a uma unidade do Detran ou registre um boletim de ocorrência por tentativa de estelionato.




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