Etiquetas ETA – Identificação de Segurança Veicular!
Quando o assunto é segurança e autenticidade veicular, a etiqueta ETA, desempenha um papel fundamental. Ela é um dos elementos mais importantes na hora de identificar um veículo de forma confiável e detectar possíveis fraudes, adulterações ou clonagens.
Origem e obrigatoriedade
A obrigatoriedade do VIS no Brasil foi estabelecida pela Resolução nº 691/1988 do CONTRAN, que determinou que, além da gravação no chassi, os veículos também deveriam contar com caracteres de identificação VIS em locais estratégicos da carroceria.
Essas identificações devem ser feitas por meio de chapas, plaquetas ou etiquetas autocolantes com espessura mínima de 0,2 mm, aplicadas por solda, rebite ou colagem com material destrutível, ou seja, que se rompe caso haja tentativa de remoção ou reutilização.
Segundo a norma, o número VIS deve estar presente obrigatoriamente em três pontos do veículo:
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No assoalho, abaixo do banco dianteiro direito
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Na coluna da porta dianteira direita
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No compartimento do motor
Esses pontos foram escolhidos por dificultarem o acesso e a adulteração, além de permitirem fácil verificação durante uma vistoria.
Evolução tecnológica: a etiqueta de segurança CONFIRM
Com o tempo, as montadoras adotaram tecnologias mais avançadas para garantir a autenticidade do VIS. Uma das mais utilizadas é a etiqueta de identificação CONFIRM, fabricada com tecnologia da 3M. Ela é composta por:
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Um filme de segurança laminado, com elementos gráficos e holográficos
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Uma janela pré-cortada, onde é impresso o número do VIN ou VIS
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Uma imagem customizada do fabricante
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Elementos de segurança que só aparecem sob luz específica, como lanternas com luz branca
Lanterna
Esse tipo de etiqueta é difícil de reproduzir, bem como ser removida sem danos e permite verificar, visualmente, a originalidade da peça em que está colada.
Quantidade de etiquetas e variações
Embora a Resolução 691/88 tenha previsto três pontos obrigatórios, outras normas posteriores, como a Resolução CONTRAN nº 24/1998, ampliaram a aplicação de etiquetas em diferentes locais da carroceria, variando conforme o fabricante.
Atualmente, muitos veículos contam com etiquetas ETA em portas, colunas, porta-malas, capô, paralamas, teto e até painéis internos. O número e os locais exatos podem variar, mas a lógica é sempre a mesma: dificultar a adulteração e facilitar a checagem.
O que observar em uma vistoria
Na hora de avaliar um carro, fique atento a sinais de adulteração nas etiquetas ETA:
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Etiquetas rasgadas, borradas, desbotadas ou desalinhadas
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Etiquetas faltando em locais onde normalmente deveriam estar
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Presença de cola fresca ou marcas de remoção
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Divergência entre o número da etiqueta e o número do chassi/VIN
Se houver dúvida, utilize uma lanterna adequada para verificar os elementos ocultos e compare com os padrões originais do fabricante. Qualquer anormalidade deve ser investigada com cuidado, pois pode indicar clonagem, remarcação ou montagem irregular.
A etiqueta ETA é muito mais do que um adesivo colado no carro — ela é uma ferramenta de segurança que ajuda a proteger o consumidor e o patrimônio. Em uma compra de veículo usado, verificar a presença, originalidade e estado das etiquetas é fundamental para evitar cair em golpes.
No Alerta Veicular, reforçamos sempre a importância da vistoria minuciosa e da informação correta. Compartilhe este conteúdo e ajude outras pessoas a se protegerem de fraudes automotivas.
Esse recurso permite verificar se a etiqueta foi adulterada, removida ou substituída, sendo um importante aliado na identificação veicular e combate a fraudes.
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