A Importância de Verificar o Verso da Chapa do Chassi para Detectar Fraudes Veiculares!
A adulteração do chassi de um veículo é uma prática criminosa frequentemente associada a roubos, furtos e fraudes em documentos. Uma das formas mais eficazes de identificar essa irregularidade é examinar não apenas a parte visível do chassi, mas também o verso da chapa onde ele está gravado. Essa análise pode revelar indícios de manipulação, como soldas, raspagens ou até mesmo vestígios do número original, que muitas vezes permanecem mesmo após a adulteração.
Por que o Verso da Chapa é Relevante?
O chassi, que funciona como o "RG do veículo", é geralmente marcado em uma placa metálica ou estampado diretamente no monobloco do carro. Criminosos costumam adulterá-lo por meio de técnicas como:
Raspagem e regravação: removendo a numeração original e aplicando uma nova.
Substituição da placa: soldando uma chapa falsa sobre a original.
Alteração química ou térmica: usando ácidos ou calor para apagar e modificar os caracteres.
No entanto, mesmo quando a superfície é alterada, o verso da chapa pode preservar sinais do número original, seja por meio de relevo, marcas de prensagem ou resquícios da gravação anterior. Isso ocorre porque a força aplicada na estampagem do chassi muitas vezes deixa uma impressão profunda no metal, que não é completamente eliminada pelos fraudadores.
O que Procurar no Verso da Chapa?
Ao examinar o verso da chapa, é possível detectar:
Sinais de solda – Se a placa foi removida e recolocada, o verso pode apresentar marcas de solda ou resíduos de metal derretido.
Relevo ou marcas do número original – Mesmo após raspagem, a pressão da gravação inicial pode ter deixado um "fantasma" do chassi verdadeiro no metal.
Desníveis ou irregularidades – Uma chapa adulterada pode estar mal fixada, com rebarbas ou espessura anormal.
Corrosão ou pintura inconsistente – Áreas repintadas ou com ferrugem podem indicar manipulação.
Técnicas de Inspeção
Além da análise visual, é recomendável:
Usar um espelho de inspeção e luz oblíqua para identificar relevos ou marcas residuais.
Tocar a superfície para sentir irregularidades ou texturas suspeitas.
Comparar com outros veículos do mesmo modelo, pois a posição e o tipo de fixação da chapa costumam ser padronizados.
Utilizar lentes de aumento ou até mesmo técnicas forenses, como revelação química, em casos suspeitos.
0 Post a Comment:
Postar um comentário